domingo, 11 de setembro de 2011

Entrevista com a psicóloga Ailza Karla:

Nome: Ailza Karla Anselmo
Idade: 38

1-      Quantos anos a senhora está nesta  profissão ?

12 anos

2-      Qual a primeira coisa que o psicólogo faz quando é constatado um caso de alienação?

Os pais levam os filhos para o psicólogo e muitas vezes eles não sabem os sintomas: ficam muito bravos, hostis , com mal desempenho escolar, etc. Daí o psicólogo deve tentar fazer compreender o que está acontecendo, e chama os pais para uma consulta.

3-      Quem deve ser ouvido primeiro: os filhos, o pai ou a mãe? 

A parte que está mais sofrendo, que são os filhos, mas os pais também devem ser ouvidos. Lembrando que isso acontece em todas as classes sociais.

4-      Existe alguma terapia ou tratamento que reduza as conseqüências da alienação  na vida da criança?

Acompanhamento psicoterápico = tenta resgatar os lados bons de quando eles ainda estavam juntos, pois as brigas podem estar fazendo com que a criança perca sua identidade,  causando danos futuramente na vida social e mental  desta criança.

5-      O psicólogo toma as decisões juntos com os profissionais da área jurídicas?

Existe uma parceria entre psicólogo e juiz.

6-      Existe a possibilidade de o psicólogo ouvir apenas a criança, para decidir com quem ficará a guarda?

Não, porque a criança pode está sendo alienada por um dos genitores.

7-      A senhora já esteve a frente de muitos casos dessa síndrome?

Não muitos.

8-      Como fazer para prova que o caso envolve alienação parental?

Abordando o discurso do menor alienado.

9-      A perda da guarda pra o outro genitor seria a conseqüência mais correta mais correta para combater a síndrome da alienação parental?

Não porque é um momento de ‘’luto’’, pois eles estão perdendo um dos genitores, inclusive nestas épocas muitas mães procuram terapia para tentar aliviar essa tensão sobre o lar.

10-   Crianças na ausência dos pais são mais vulneráveis a acidentes, asma, dores, dificuldades de concentração, faltar com a verdade e até mesmo desenvolver dificuldades de falar, por quê?

Sim, pois eles são muito mais vulneráveis neste período de adaptação da separação.


sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Entrevista com o juiz de família Rafael Cavalcante:

1- Há quanto tempo o senhor está na sua profissão?
 26 anos

2- O senhor já esteva a frente de muitos casos de Síndrome da Alienação Parental?
Sim, muitos casos.

3- Qual a primeira decisão a ser tomada pelo juiz quando é constatado um caso de SAP?
Faz um estudo social, para depois transferir ao psicologo. Dependendo do caso, aplica a guarda compartilhada.

4- Qual o relato mais relevante:do pai da mãe ou do filho?
Depende da análise. Deve-se estudar quem diz a verdade, o seio familiar.


5- Como acontece a parceria entre juiz e psicologo, no caso dessa síndrome?  
Manda para um psicologo ou assistente judicial/social, o perito judicial investiga e dá um parecer.

6- O que se leva em consideração quando é preciso decidir com quem ficará a guarda da criança?
Ver o genitor que tem mais condições de criar a criança.

7- Existe pena diferencial dependendo do estágio em que se encontra a alienação?
Não.

8- Você acha nescessário acrescentar algum artigo na lei da sindrome da alienação parental ?
Não, a partir da conversa se tem-se uma solução mais viável e rápida .

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Entrevista com o psicólogo Amaro Hermenegildo:

1- Qual a primeira coisa que o psicólogo faz quando é constatado um caso de SAP?

R= Conversar com os pais para saber o que eles esperam e saber qual o verdadeiro motivo da separação.

2- Quem deve ser ouvido primeiro: os pais ou os filhos?

R= Os filhos, porque muitas vezes o casamento é só para manter as aparências, e tem que escutar primeiro a parte que sofre.

3- Existe alguma terapia ou tratamento que reduza as consequências da síndrome na vida de uma criança?

R= Tem uma terapia cujo nome é: Elaboração do sofrimento:  A primeira coisa a fazer é aceitar que os pais não estão mais juntos. A segunda coisa é fazer ele pensar como será o futuro, e as consequências de tudo isso.

4- O psicólogo toma as decisões sozinhas ou com profissionais da área jurídica?

R= O psicólogo ouve primeiro os filhos,  e em seguida os pais. Analisando-os, ele entrega um parecer e em seguida um laudo acompanhado com um juiz.

5- Existe a possibilidade de um psicólogo ou um juiz ouvir apenas a criança para decidir com quem ficará sua guarda?

R= É pouco. Tem que ouvir primeiro as crianças, depois os pais e em seguida todos juntos, para saber como os filhos agem na presença dos pais.

6- Qual a sua opinião sobre a Lei de Alienação Parental?

R= A lei deve melhorar mais e se estender até os casais que ainda vivem juntos.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Crianças vítimas de SAP estão propensas a:

·         Apresentar distúrbios psicológicos como depressão, ansiedade e pânico.
·         Utilizar drogas e álcool como forma de aliviar a dor e culpa da alienação.
·         Cometer suicídio.
·         Apresentar baixa auto-estima.
·         Não conseguir uma relação estável, quando adultas.
·         Possuir problemas de gênero, em função da desqualificação do genitor atacado.

Como reconhecer um caso de SAP?

A melhor forma de reconhecer a alienação parental encontra-se no padrão de conduta do genitor alienante, o que se mostra a partir das seguintes atitudes:

  •  Denigre a imagem da pessoa do outro genitor;
  • Organiza diversas atividades para o dia de visitas, de modo a torná-las desinteressantes ou mesmo inibi-las;
  • Não comunica ao outro genitor fatos importantes da vida dos filhos;
  • Viaja e deixa filhos com terceiros sem a comunicação ao outro genitor;
  •  Apresenta novo companheiro à criança como sendo seu novo pai ou mãe;
  • Obriga a criança a optar entre a mãe ou o pai.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Mais exemplos de alienação:

(clica na foto pra ver os exemplos)

   Com o objetivo de ajudar aos pais a identificar quando é que seus filhos podem estar sendo vítimas da alienação parental, juntamos as seguintes situações que demonstram em menor ou maior grau o risco da rejeição paterna.
   Com isso, ocorrem casos de crianças com problemas psicológicos diversos, onde vemos tais reflexos somatizados, de uma culpa que elas não tem, ora em forma mais grave, como o desvio de comportamento, e outras copiando o modelo materno ou paterno de forma inadequada.